O Crash de 29, também conhecido como a quebra da Bolsa de Valores de Wall Street, ocorreu em 24 e 29 de outubro de 1929, e marcou o início da Grande Depressão. Um excesso de especulação, margens excessivamente altas e uma expansão descontrolada do crédito causaram um aumento insustentável nos preços das ações, culminando na queda súbita do mercado de ações que levou a economia global ao colapso.

As consequências foram devastadoras. O crash afetou todos os setores econômicos, provocando a falência de bancos, empresas e inúmeros desempregados. Além disso, houve uma queda em massa do poder de compra e um aumento no nível de endividamento dos países.

A quebra de Wall Street afetou o mundo todo, inclusive Portugal, que enfrentou uma crise econômica sem precedentes que durou até meados da década de 1930. O país sofreu com a diminuição nas exportações, com as restrições de crédito e, consequentemente, uma forte redução na produção, o que gerou um aumento no índice de desemprego.

No entanto, Portugal conseguiu se recuperar da crise econômica do Crash de 29 por meio da implementação de políticas econômicas que visavam a estimular a economia interna e a melhorar a competitividade no mercado internacional. A recuperação da economia europeia durante a Segunda Guerra Mundial também teve um papel fundamental na recuperação de Portugal.

Em conclusão, o Crash de 29 foi uma catástrofe econômica que afetou todos os países, incluindo Portugal. As consequências da crise foram sentidas por anos a fio, provocando a falência de empresas, a diminuição das exportações e um aumento considerável no índice de desemprego. No entanto, Portugal conseguiu se recuperar da crise por meio de políticas econômicas eficientes, o que demonstra o poder de resiliência e determinação da economia local.